É com enorme prazer que anuncio o tão aguardado site (neste caso em formato blogue) da Comissão de Curso 2008-2012 que representa a Licenciatura em Direito da Faculdade de Direito da Universidade do Porto - FDUP, iniciada em 2008 e à qual eu pertenço (à qual "Licenciatura", leia-se, e não "Comissão").
Desejo a todos os comissários coragem e clareza de espírito suficientes para dinamizar tão nobre quanto importante tarefa, já que se trata de um espaço onde o nosso timbre é firmado com caracteres indeléveis. Esse espaço será o nosso cartão de visita, e ninguém gosta de entregar um cartão de visita com nódoas ou amarrotado. Um cartão de visita, tal como neste caso o Blogue, que é o seu sucedâneo informático com repercussões muito mais vastas, é o nosso espelho.
Recordo-lhes, por experiência própria, que a dinamização de um blogue, para ser bem feita, e não tenho dúvidas que o quererão fazer, exige muito esforço pelo que recomendo que esse esforço seja despendido em prol de toda a comunidade em geral, para o mundo, e não só para a comunidade FDUP em particular e muito menos particularissimamente para a pequena comunidade que é o nosso curso. Aproveitem o espaço e comuniquem para fora, não para dentro. Se falarem para fora, os de dentro escutar-vos-ão, já o contrário pode não acontecer necessariamente.
Da mensagem que me é dirigida pelos representantes da Comissão de Curso tomo a liberdade de transcrever a seguinte expressão: «A Comissão de Curso 2008-2012, que representa todos os alunos que entraram no ano de 2008, criou recentemente o seu blogue (...)». O negrito é meu e serve para sublinhar a importância e a responsabilidade que vos cabe assumir em consciência. Representar terceiros pelo que falamos, escrevemos ou fazemos envolve uma responsabilidade e uma consciência dela muito grande daí que nem sempre seja atribuída a qualquer um. Estais de parabéns por vos ter sido confiada essa tarefa mas não descureis as responsabilidades. Fazer de um espaço desses o «jornal de caserna» ou o «tanque social da paróquia» onde se lava a roupa suja não será propriamente o maior desígnio de um Estudante de Direito.
Deixem as banalidades, os palavrões, os calões, os internetês, os ataques pessoais, ou outros que tais para os respectivos blogues pessoais, hi5, twitter e derivados. Eu sei que um palavrão consegue arrancar ovações, gargalhadas e popularidade tão necessária nos dias que correm (lembro-me, como todos vós vos lembrais, de alguém que numa das primeiras apresentações no início do ano, sem conhecer de lado nenhum as quase duas centenas de pessoas que tinha à sua frente, nos atira no meio de um discurso plasticamente inflamado, artificial, a palavra "orgasmo" para gáudio da assistência que aplaudiu efusivamente). Mas desde já vos alerto para os efeitos perversos que estão subjacentes a essas atitudes.
E, já agora, sejam criativos, evitem as imitações. Recordo-me de ter lido há uns anos, não sei onde, uma expressão muito bonita que ilustra esta ideia e que dizia: «O verdadeiro artista não é aquele que não imita ninguém, mas aquele que ninguém sabe imitar».
Resta-me dar-lhes os PARABÉNS e reiterar os meus votos de grandes sucessos na condução do blogue e, claro está, divulgar finalmente o endereço do mesmo que passará a constar a partir de hoje do Blogroll da "nossa casa".
Eis o link do Blogue da Comissão de Curso FDUP 2008-2012:
(IURIS CURSUS COMITIA)
9 comentários:
" discurso plasticamente inflamado, artificial, a palavra "orgasmo" "
Devia conhecer melhor o Ary meu caro colega antes de o caracterizar dessa forma, certamente mudaria de ideia!
:D
ps: parece que me recordo de ter sido ele...caso esteja errado corrija-me.
Caro Hugo,
não verá neste espaço referências a pessoas em particular pelo que não reconheço mais validade às suas palavras do que aquela que atribuo a toda e qualquer simpática participação "nesta casa". Acho mesmo que fez mal em te introduzido aqui uma referência a alguém que, independentemente de ter ou não proferido tais palavras (que sinceramente não me lembro porque só a ideia me ficou) seguramente não necessitaria que alguém o viesse defender. Desvalorizo portanto estas palavras.
Não deixa também de ser sintomático
o facto de o meu caro amigo ter desperdiçado tantas oportunidades de intervenção construtiva, edificante, comentando outros textos neste espaço e não o fez. Veio agora tentar incendiar "esta casa". Não o conseguirá. E mais lhe digo, que quem pega fogo à casa do vizinho, cedo ou tarde lhe chega à sua a mesma sorte. Os ventos da desgraça sopram geralmente forte e tenhem habitualmente direcção incerta e inconstante.
Pela participação em si, o meu obrigado; pelo conteúdo acho que devia ter evitado.
:D ---> Este sinal quer dizer que o meu comentário era bem humorado...
apenas queria deixar claro que a sua afirmação era totalmente descontextualizada com a pessoa em questão.
Não se esqueça que não é preciso dizer o nome da pessoa para a referenciar, visto que referiu uma parte de um discurso para mais de uma centena de pessoas.
Como tal a referência foi sua e passível de ser identificada mesmo sem o nome.
(Ainda)Não sou advogado de defesa de ninguém, no entanto quem conhece o Ary sabe que o seu discurso apesar de não ser o mais convencional, é característica muito própria...não fosse ele o "criador" da Sociedade de Debates. Pareceu-me ter sido uma referencia ofensiva, mas como o acompanho(no blog) sei que não seria esse o seu objectivo, daí ter comentado com bom humor e não ter dado demasiado valor ao seu ataque.
Não tenho tido por hábito ultimamente comentar em blogues(tirando curtos comentários eventuais), mas sigo todos os que consigo pelo menos da faculdade, este não é excepção. Tem aqui um blog com qualidade e activo(que é a qualidade mais rara). Mesmo assim não me parece que lhe tenha que justificar pk não fiz mais comentários.
Muito menos tenho hábitos de pírómano, pelo contrário já sofri alguns atentados nos meus blogues.
Não deixará de ser sintomático que talvez hoje não esteja bem disposto pois já é a segunda vez que faz juízos de valor sem conhecer as pessoas. :D
E se porventura viu fogo no meu curto e bem intencionado comentário, não seria necessário ter-lhe deitado gasolina...
Considero encerrada a questão da minha parte, e não lhe auguro nenhuma tempestade, nem sequer uma pequena brisa de desgraça (espero que não tenha poderes místicos que complementem o mau agoiro que me lançou)
Penso que o meu único comentário neste blog foi o seguinte.
" Bati à sorte na porta deste blogue...
Que corra tudo bem nesta nova aventura...
Cumprimentos académicos, mais do que como membro da AE, como novo colega de curso!
Que batas à nossa porta sempre que precisares e que mais do que tirar o curso, saibas andar na faculdade! "
Reitero e talvez lhe relembre que sempre que vim e vier a este blog, virei em paz.
Caro Hugo,
Aceito todas as suas justificações embora não me parecessem necessárias.
Mas permita-me que discorde mais uma vez quando afirma que «não é preciso dizer o nome da pessoa para a referenciar, visto que referiu uma parte de um discurso para mais de uma centena de pessoas». Porque:
Ponto 1. A rir, a rir…
Ponto 2. Não, a referência não foi minha. Como lhe disse já, naquela semana de apresentação não conhecia ninguém e não sei nem me interessa quem foi o autor do discurso a que me refiro no texto. Para mim até podia ter sido o Reitor a proferir o referido discurso que eu o recordaria aqui da mesma forma. Naquele dia apenas registei a ideia, e ao recordá-la aos meus colegas era para eles que me dirigia e a mais ninguém. Ninguém aqui na minha vizinhança iria conseguir identificar ninguém. Assim, pelas suas palavras todo o mundo saberá quem foi o autor do discurso, embora em não confirme, porque não sei nem me interessa, repito. Porque, caro colega, se reparar bem, um dos conselhos que dou aos meus colegas de curso é que, no blogue da Comissão de Curso que acabam de criar, falem para o exterior e não só para dentro. Está lá escrito. É só por isso que disse que as suas palavras foram desajustadas porque esse é um tipo de comentário que poderia fazer por e-mail, por sms ou pessoalmente na FDUP.
Ponto 3. “Esta casa” não precisa de controvérsias para ter os seus leitores assíduos.
Por último, caro Hugo, é por causa destas e de outras que a esmagadora maioria dos estudantes temem em participar nos blogues, e quando o fazem, os poucos que o fazem, é para se divertirem, para trocarem uns gracejos entre si e pouco mais. Porque têm medo de falar de coisas sérias; ou serem acusados de estar a atacar este ou aquele; ou de se verem envolvidos em controvérsias que não queriam e para as quais muitas vezes não estão preparados para se defenderem. O resultado é, como já referi anteriormente, o marasmo de ideias que se vê.
Hugo, acredito piamente nas boas intenções das suas palavras, mas lembre-se - e todos aqueles que lerem estas palavras: eu não escrevo para A. B ou C, eu escrevo para o mundo, por isso não cabem aqui discussões de corredor, muito menos referências a pessoas em particular.
Aproveito, já agora, para afirmar que me reservo o direito de não publicar comentários deste teor no futuro. Procurem-me na FDUP, e lá se esclarecerá pessoalmente a dúvida.
Agradeço a sua visita e fico contente por saber que segue o meu trabalho.
Volte sempre, que será bem-vindo!
Percebo onde quer chegar...
sinta-se totalmente à vontade para apagar os meus comentários.
não quero que a mensagem do post se perca em mais pessoas a entrarem nesta discussão.
Hugo,
eu sei que estou a lidar com pessoas de elevadas capacidades intelectuais e excelente formação moral, pelo que estou perfeitamente à vontade.
Mas é bom que tenha finalmente compreendido a minha mensagem, porque ela define afinal todo o meu estilo.
Não obstante a controvérsia, não foi de todo inútil esta troca de palavras, pois assim ficam os meus estimados leitores e colegas a conhecer-me um pouco melhor. Para o bem ou para o mal. :-)
Para por fim ao debate, apenas uma pequena sentença me ocorre: a educação faz milagres!Até breve Hugo!...
ó luís paulo, "orgasmo" é palavrão? xD
Olá Inês!
Antes de responder à tua pergunta permite-me que te felicite pelo teu regresso à participação activa "nesta casa".
Quanto à tua pergunta, a resposta é: Não! Todos os dias a pronuncio... :-)
Em jeito de aparte permite-me recordar-te que os textos, tal como as leis/normas, devem ser devidamente interpretados, e não simplesmente lidos!... Ignorar o essencial, consciente ou inconscientemente, e promover o acessório como se fosse o essencial é entrar por caminhos sinuosos e labirínticos que, não raras vezes, nos conduzem a destinos imprevistos e bem distintos dos que pretendíamos!...
Por último, uma pequena reflexão pessoal, que vale o que vale: enveredar hoje pelos caminhos da popularidade, equivale a hipotecar e comprometer seriamente a nossa liberdade de consciência para o futuro!Um beijinho, Inês, e bom estudo para os exames!
Olá!
Antes de mais permite-me agradecer-te as felicitações que me dirigiste, embora esteja plenamente consciente que o meu contributo para este blog é absolutamente patético comparativamente com o teu...
E depois, deixa-me que te diga que, ao contrário do que possas pensar, percebi perfeitamente o conteúdo deste teu post. Afinal de contas, não deixas de ter razão, pois sei bem que muita gente utiliza linguagem menos própria para conseguir atrair as atenções (e assim de repente, o primeiro de que me lembro é o Fernando Rocha :D).
A única razão pela qual te fiz essa pergunta foi estranhar o teu exemplo, pois tudo depende do contexto em que essa palavra foi dita. Neste caso, talvez causasse gargalhadas, mas se por exemplo eu fosse pela rua a dizer coisas destas talvez pensassem outra coisa de mim :D
Bom estudo!
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