Águas turvas em cantos escondidos
Uma veia de pura desilusão
Muitos sonham com a Igualdade
mas o Sonho foi em vão!
Numa solidariedade fingida
A contra gosto o pão te dão
Rindo-se, pois nunca mais
Te olharão…
Num cinismo perturbante
Numa angústia esfuziante
Num beco sem saída
O pobre morre sem tua mão,
Novos, tão novos, sem emprego
Dos pais idosos ainda precisarão!
Chamam-nos o problema
que o capitalismo não quis resolver
Mais uma etiqueta, mais um nome,
Pois a corrupção ninguém a resolveu
Pois ainda dá dinheiro
A quem em rios de ouro ainda dorme!
Sociedade adormecida,
Não sejas conformista
Luta cada dia por uma melhor vida
Se o Estado somos todos nós
Então vamos Ser
Vamos erguer a Voz
Haverá Revolução ao Amanhecer
Quando o povo acordar e finalmente disser:
-Basta!
De: Glória Ventura
Uma poeta amiga dos lados de Freixo de Espada à Cinta
Sem comentários:
Enviar um comentário