quinta-feira, 10 de junho de 2010

Camões: Esparsa ao desconcerto do mundo


Os bons vi sempre passar

No mundo graves tormentos;

E para mais me espantar,

Os maus vi sempre nadar

Em mar de contentamentos.

Cuidando alcançar assim

O bem tão mal ordenado,

Fui mau, mas fui castigado:

Assim que, só para mim

Anda o mundo concertado.
Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 10 de junho de 1580)

4 comentários:

Luís Paulo (Estudante de Direito) disse...

Amigo Luís, onde quer que tu estejas, os meus parabéns e obrigado pelo legado artístico-literário e cultural que nos deixaste e uma informação para o caso de te interessar: não mudou nada, está tudo na mesma!

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

desculpa, mas este é Luiz.
Tu é que és Luís.

Este é o LuiZ.

Luís Paulo (Estudante de Direito) disse...

Hesitei antes de escrever, mas decidi-me pela forma actualizada no último momento.

Não sei porquê, mas algo me dizia que se não fosse assim não teria a tua participação :)

A minha intuição raramente me deixa ficar mal (e quando deixa eu dou-lhe a volta)! :)

É mesmo Luiz!

Mas isso, como sabes, é acessório, o essencial está lá!

Anónimo disse...

Admito que não sou uma particular entusiasta de Camões embora reconheça a grandiosidade do seu feito literário :)

Mas gostei de ler este pequeno excerto, tem uma mensagem, tem algo que comunica com aquilo que sou no todo :)